sábado, 10 de janeiro de 2015

Pernoitas em mim

Pernoitas em mim


pernoitas em mim
e se por acaso te toco a memória... amas
ou finges morrer

pressinto o aroma luminoso dos fogos
escuto o rumor da terra molhada
a fala queimada das estrelas

é noite ainda
o corpo ausente instala-se vagarosamente
envelheço com a nómada solidão das aves

já não possuo a brancura oculta das palavras
e nenhum lume irrompe para beberes

Al Berto, in 'Rumor dos Fogos'

  O Poema em analise é constituido por três tercetos e um dueto, fazendo ao todo conze versos, com rimas interpoladas em todos os versos , a metrica é um soneto que contem 11 versos, cada um com um numero de  silabas diferentes.
O Sujeito poético utiliza algumas metaforas e personificações.
  O tema do poema é sobre um amor que ele ainda não conseguiu esquecer ou algo que perdeu  e que ainda o “assombra”
  Ao longo do poema, o sujeito poetico faz a descrição daquilo que ele vem sentindo todos os efeitos que este sentimento está causando a ele.
  Na primeira estrofe, o sujeito poético fala que a “pessoa” ainda está dentro dele ( Pernoitas em mim) e que se ele aparece no meio das lembranças dessa pessoa (e se por acaso te toco a memória) a pessoa ainda gostava dele (...amas) ou poderia o odiar e mostrar que já não quer saber de mais nada com ele (finges morrer)
  Na segunda estrofe, o sujeito poetico fala que imagina a chama e o seu cheiro que é impossivel de não se notar (pressinto o aroma luminoso dos fogos),que escuta o som da terra depois da chuva (escuto o rumor da terra molhada ),  e que seu pensamento esta longe, tão longe que ouve o som das estrelas (a fala queimada das estrelas )
  Na terceira estrofe, o sujeito poetico fala ainda é noite e parece que não acaba nunca(é noite ainda ), e que sente falta da pessoa que costumava estar ali deitada ao seu lado(o corpo ausente instala-se vagarosamente ), e que está ficando velho e sem um lar, andando de um lado para outro sem ter por onde ir (envelheço com a nómada solidão das aves ).
  Na quarta e ultima estrofe, o sujeito poetico fala sobre não possuir mais falta de imaginação e que domina as palavras (já não possuo a brancura oculta das palavras ) e que já não há vontade nenhuma de beber, pois já não há fogo jorrando dentro dele para o dar vontade de fazer algo (e nenhum lume irrompe para beberes)
  A minha opnião sobre o poema é que, este poema é curto mas bastante complicado com bastante mensagem em poucas palavras, pois cada um tem um entendimento daquilo que lê nesse poema, pois este fala sobre uma pessoa desanimada com a vida e que já não tem muitos motivos para aqui estar, pois sente falta de alguem e este alguem significava tudo para ele.

1 comentário:

  1. adorei este blog serviu bastanmte para a minha aula de portugues obrigada no entanto deviam twer mais analises sobre o poeta bocage em especial "visao realizada" porque uma amiga minha quer esse poema e nao tem a analise na net porque apos muita pesquisa, dor e lagrimas, ela nao consegfuiu alçancar o seu o objetiv
    misericordia por ela
    somos toso minha amiga
    btw ha outra amiga que quer analises de ary dos dsantos obrigada continuaçao de um bom trabalho kisskiss xi<3

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